Em um mundo onde a globalização tornou o mercado feroz e agressivo, reduzir o time-to-market no lançamento de um produto ou serviço é um diferencial estratégico que deve ser considerado pelas empresas.
O mundo hoje sente os efeitos negativos da globalização, pois os impactos da atual crise econômica mundial, deflagrada a partir da crise do mercado financeiro e imobiliário americano, têm obrigado as empresas brasileiras a se adaptarem e buscarem soluções alternativas de forma a vencer os desafios impostos.
Desenvolvimento
O gerenciamento de projetos, que tem no PMI (Project Management Institute) uma das referências na aplicação de boas práticas de mercado, relata em seu Guia PMBOK® que através da aplicação de conhecimentos, habilidades e técnicas é possível manter o risco de fracasso dos projetos em níveis baixos.
Isso ocorre por meio do estabelecimento de processos, que apóiem a administração do ciclo de vida de um projeto, e pelo monitoramento constante dos mesmos. Como consequência, é possível que obstáculos sejam transpostos, expectativas sejam gerenciadas, recursos sejam administrados e custos sejam controlados, ou seja, realizar a governança do projeto.
Baseando-se em premissas básicas e simples de atuação, tais como o prover melhor eficiência no trabalho, Investir em projetos com uma expectativa de retorno de investimento atrativa no curto e médio prazos com um custo benefício que alavanque o negócio, redução ao máximo do re-trabalho e a otimização da utilização dos recursos, as empresas terão maior probabilidade de vencer a crise.
Visto dessa maneira, pode-se até desdenhar de tão simples que é a solução. Contudo, a chave do sucesso para que uma empresa faça com que os seus projetos atinjam os objetivos é, simplesmente, realizar um planejamento coeso, eficaz e de qualidade, o qual permitirá que a execução do projeto proceda de forma clara e objetiva, facilitando sua condução e implementação.
O gerenciamento de projetos vem influenciando na cultura gerencial das organizações através, principalmente, do bom emprego do grupo de processo de planejamento, não tão somente nos projetos, mas também no acompanhamento da rotina operacional diária do negócio, compactuando com a busca da qualidade e com a fidelização e satisfação do cliente.
Ele, também, oferece uma diversidade de técnicas que, se bem utilizadas, podem contribuir na redução do impacto da crise e produzir bons frutos. Dentre tantas, destaca-se como base para impulsionar a empresa a transpor este mar turbulento, ações como:
- Gerenciar o portfólio de projetos, categorizando-os e priorizando-os sempre com foco no cenário regido pelo mercado de atuação e alinhado com os objetivos da organização.
- Disseminar a cultura de gerenciamento de projetos, onde a estratégia da organização foca a importância dos projetos de porte, permitindo uma administração baseada nos critérios de prazo, custo e qualidade.
- Estabelecer um PMO - Project Management Office (Escritório de Projetos) para definir padrões, procedimentos, diretrizes e uma metodologia de apoio, bem como sustentar a gestão do portfólio de projetos estratégicos da organização..
As empresas que ainda estão amadurecendo a filosofia de projetos e iniciando a estruturação da sua forma de atuação, verão uma oportunidade na crise para alavancar a organização, tornando-as mais eficazes, com objetivos definidos, focadas nos resultados, entre outros.
Conclusão
Dessa forma, o investimento no gerenciamento de projetos torna-se possível e exequível, gerando benefícios tangíveis à organização através de uma estruturação mais coerente do seu portfólio de projetos por meio de uma constante análise e re-priorização dos projetos dentro dos critérios de prazo, custo e qualidade influenciados pelo cenário econômico, permitindo assim amenizar os efeitos da crise.
